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Piauí desperta para a valorização da opala
Pedro II, município da Região Norte do Piauí, é conhecido internacionalmente pelo seu artesanato e a opala - bela e rara -, que, por ser uma pedra semipreciosa, apresenta grande atrativo comercial. Depois de lapidado, o mineral é usado na fabricação de jóias, como anéis, brincos, pingentes, colares e pulseiras. O Piauí é o único Estado brasileiro que produz opala de qualidade.

A opala foi, durante décadas, explorada somente em minas localizadas na Austrália, mas atualmente o Brasil é o principal produtor mundial. Muitas dessas pedras brasileiras eram levadas para a Austrália e lá comercializadas como minério australiano. Isso ocorria por falta de ações voltadas para a valorização desse produto no Brasil.

Lapidações e joalherias

Tratamento da opala
O trabalho de valorização da opala no Brasil começou a mudar no final da década de 1980, em virtude de ações voltadas para o planejamento e organização das várias etapas de transformação do minério. Em Pedro II, foram iniciados os projetos de lapidação, fomentando a mão-de-obra local e aumentando o interesse comercial pelo produto na região.

Com as lapidações surgiram as ourivesarias, com a fabricação de jóias no município. No início, a atividade era exercida por um único profissional, que passou também a capacitar o pessoal local, o que ajudou a incrementar a produção. Atualmente, 30 profissionais trabalham com lapidação no município.

É interesse dos empreendedores locais que Pedro II se torne um pólo de ourivesaria, pois o turismo também começa a se tornar auto-sustentável. Elevar a produtividade e melhorar a qualidade da opala são objetivos dos empreendedores. O grama hoje está custando 300 reais, valor que tem estimulado a procura.

Os joalheiros da região explicam que 30% das peças comercializadas são jóias. Elas chegam a ser vendidas por preços que variam entre 15 reais e 500 reais, dependendo da qualidade do produto. Outras podem chegar até a R$ 5 mil. Para adquirir uma boa qualidade das pedras, os lapidários utilizam inclusive materiais preciosos, como ouro e prata.

Associativismo e cooperativismo
Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro IIPara ajudar a organizar e a desenvolver ainda mais o setor, produtores da região criaram, em maio de 2004, a Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II (Ajolp). De acordo com o presidente da entidade, Juscelino de Souza, a falta de organização, o individualismo e ausência de apoio de um poder institucional contribuíram para que, durante anos, a cadeia da opala não se desenvolvesse e gerasse renda para os trabalhadores.

A Ajolp é formada por 16 integrantes e tem como objetivo trabalhar políticas de incentivo para o setor. A entidade, segundo o presidente, realiza cursos e palestras para os interessados. “Já conseguimos realizar capacitações das pessoas envolvidas nesse setor. São cursos relacionados às novas tendências da moda para uma melhor adequação do mercado. É uma tentativa de elevar ainda mais a qualidade daquilo que produzimos”, diz.

Juscelino de Souza salienta os objetivos estão sendo alcançados, mas lamenta que a indústria brasileira ainda não tenha despertado para as pedras de cor produzidas em Pedro II. “Trabalhamos também com mosaico de pedras e aproveitamos cascalhos de opala para produzir jóias, o que tem trazido bons resultados, mas quase toda a nossa produção vai para fora, para os Estados Unidos."

Minas
Mina Boi MortoCom cerca de 30 minas, entre ativas e inativas, o setor da opala vem prosperando em Pedro II. A primeira mina é de 1942. A maior e mais importante é a da fazenda Boi Morto. Existe também a mina do Tatu, que, segundo os moradores da região, recebeu essa denominação porque há alguns anos um caçador passava pelas imediações e de um buraco de tatu viu saírem duas pedras de opala. Em poucos dias, foi iniciada a grande procura pela pedra semipreciosa, originando um novo garimpo. Existem ainda as minas do Pajeú, Limão, Roça dos Pereira, dentre outras.

Mineradores
Aproximadamente 500 homens, pais de famílias, moradores de roça e com escolaridade mínima, trabalham nas dezenas de minas para ganhar um salário que não ultrapassa a 200 reais. Não é um trabalho fácil, visto que exige muita paciência. Na mina Roça dos Pereira, por exemplo, há dois meses não é encontrada uma pedra. O horário de trabalho é de 8 às 16 horas.

Mesmo com todas essas dificuldades, muitos sonham mudar de vida com a exploração desse minério. De acordo com o líder comunitário Raimundo Nonato Lima, o garimpo levou riqueza para muita gente da região, "mas também desgraçou muitas vidas".

Garimpeiros esperam mudar de vidaNonato Lima destaca, porém, as ações que vêm sendo desenvolvidas pelos órgãos fiscalizadores, como a Delegacia Regional do Trabalho (DRT). “As inspeções são necessárias para que sejam verificadas as condições de trabalho; se todos estão com os equipamentos adequados, por exemplo. Isso resolveria um grande problema, mas precisamos também de melhores salários."

O garimpeiro Chico Mendes, que também trabalha por conta própria numa mina da região, revela que o garimpo é a sua vida, é o que gosta de fazer. Ele diz que já trabalhou como vaqueiro na Região Sul do Estado, mas esteve sempre com o pensamento nas minas, na esperança de algum dia encontrar uma pedra que possa mudar a sua vida. “Minha vida é garimpar. Sonho algum dia encontrar aquela pedra que mudará a minha vida e de minha família”, ressalta.

Incentivos
Para incrementar o setor da cadeia produtiva da opala, o Governo do Piauí, em parceria com os ministérios das Minas e Energia e da Ciência e Tecnologia, iniciará a execução, em poucos dias, do projeto Cooperação em Arranjo Produtivo em Opala de Pedro II. O objetivo é melhorar a capacitação dos profissionais que vivem desse trabalho e agregar valores para a opala.

De acordo com a diretora da Unidade de Comércio e Desenvolvimento da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Tecnológico, Rosário de Maria Marques, a intenção é desenvolver o setor que proporciona de forma direta e indireta emprego e geração de renda. “Estamos falando de um produto raro em que o aproveitamento não acontece de forma satisfatória para um maior número de trabalhadores e empreendedores dessa área", observa.

Esse projeto trata da capacitação de profissionais que trabalham nas joalherias e na criação de novas tecnologias, além da instituição de um centro de comercialização. A idéia do governo é incrementar essa área com o aumento de investimentos, garantindo apoio às famílias que trabalham em função da opala de Pedro II. O associativismo é uma das saídas apontadas pela equipe que trabalha para melhorar a produtividade no setor.


Fonte: www.pi.gov.br
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