Portão de entrada para o sul e sudoeste do Estado, Floriano (homenagem ao Marechal Floriano Peixoto) nasceu às margens do rio Parnaíba com a antiga denominação de Vila da Manga. De lá avista-se a cidade maranhense de Barão de Grajaú, cuja proximidade contribui para um movimento constante de embarcações de passageiros. É na avenida beira-rio que se concentra o maior movimento social, em volta de seus bares, restaurantes, museus e espaços culturais.

A antiga usina Maria Bonita deu lugar ao Espaço Cultural Maria Bonita, dotado de peças históricas e auditório. O prédio da Primeira Escola Agrícola do Brasil transformou-se no Terminal Turístico Beira-Rio, que abriga um escritório de informações, restaurante, bar e espaço para apresentações culturais. Toda essa concentração de equipamentos às margens do Parnaíba compõe um projeto de urbanização que oferece à beira-rio uma boa infra-estrutura receptiva, com suas passarelas, áreas gramadas e árvores frondosas.

O rio Parnaíba apresenta-se bastante largo e profundo na região de Floriano. Isso vem facilitando boas condições para a prática de esportes náuticos, especialmente canoas a vela, lanchas e jet-skis. Periodicamente realizam-se competições, movimentando um grande número de pessoas. A 30 quilômetros da cidade, rio acima, fica a região da Manga – um local pitoresco, de banho delicioso entre pedras fincadas no meio e nas margens do rio. É um local ainda pouco explorado turisticamente, mas a população já começa a se dirigir para lá, em busca de maiores opções de lazer e descanso.