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A morte de um grande guerreiro

No dia 25 de junho de 1876, uma surpreendente ação de 3 mil índios das tribos Sioux e Cheyenne, liderados por Cavalo Doido (Crazy Horse) e Touro Sentado (Sitting Bull), conseguiu acabar com o General George Armstrong Custer e seu destacamento, naquela que ficou consagrada como a Batalha de Little Bighorn. Nenhum soldado americano sobreviveu para contar a história, e apenas versões indígenas registraram o massacre daquele verão das planícies do estado de Montana, Estados Unidos.

 

Como era bem típico do exército americano à época, as mentiras corriam soltas. Promessas não cumpridas e ataques de surpresa faziam da vida indígena um inferno, pelo bem da segurança dos pioneiros, que invadiam o interior dos Estados Unidos em busca da terra prometida ou do ouro da Califórnia. Os fortes militares ao longo das trilhas garantiam a defesa das caravanas, que se protegiam como podiam dos ataques de Cheyennes e Sioux, habitantes da região central americana, longe do oeste, conhecida como “faroeste”. A palavra em inglês representa a junção de “far” (distante) e “west” (oeste), ou seja, distante do oeste.

 

Naquele ano de 1876, o orgulho do General Custer dizia que uma campanha vitoriosa contra os índios hostis acabariam por levá-lo à presidência dos Estados Unidos. Na tentativa selvagem de limpar o território americano da ousadia dos pele-vermelhas (Custer também tirava o escalpo de índios abatidos), o general acabou nas mãos de um dos maiores guerreiros da história indígena americana, Crazy Horse, ou Tasunka Witko, que na língua Sioux significa “cavalo encantado”, traduzido vulgarmente para “cavalo doido”.

 

Na verdade, índios hostis foram aqueles que não aceitaram a submissão às reservas criadas pelo governo americano, que nelas mantinha o controle total sobre o comportamento indígena. Estabeleciam-se limites à liberdade territorial e reduzia-se a ação de caça, de pesca e do direito de ir e vir. Com a passagem dos pioneiros por terras indígenas, búfalos eram abatidos indiscriminadamente e terras ocupadas desordenadamente, com o aval do governo americano. Inúmeros tratados foram assinados, com a promessa de mudar esse quadro de invasão deliberada que contava com a segurança total das cavalarias. Ao longo dos anos, as gerações encarregaram-se de anunciar o ódio pelos índios, expostos em telas de cinema e em publicações literárias como selvagens sanguinários. Nenhuma linha, no entanto, mostrou que a revolta indígena procedia de uma reação ao cerco que se formava, que os levava à fome, às doenças e ao desconforto de um território cada vez mais reduzido.

 

Nasce um Guerreiro

 

Para o índio Sioux, ter uma visão era fundamental para a sua vida. Na adolescência, passava em geral por um período de purificação e recebia muitos conselhos dos pajés. Refugiava-se em busca de uma visão, mantendo-se acordado até que ela viesse em sonho. O pajé, homem sagrado, interpretava e orientava o adolescente para a vida. De acordo com a interpretação, o pequeno índio Sioux poderia se fazer um curandeiro, um domador de cavalos ou um guerreiro.

 

Desde cedo Crazy Horse mostrou-se líder. A sua visão o guiaria para ser um grande guerreiro. Pertencente à tribo dos Oglala, da nação Sioux, aos 13 anos assistiu a um ataque militar à sua aldeia, localizada a oeste do estado de Nebraska. Naquele dia, refugiou-se nas imediações de um lago nas planícies e lá resolveu buscar a sua visão. Passou 2 dias sem dormir, colocando pedras pontiagudas para se manter acordado quando caísse de sono.

 

Já prestes a desistir, viu um homem montado em um cavalo surgir do lago flutuando. Tinha uma pequena pedra pendurada por trás da orelha. Pediu a Crazy Horse que nunca usasse um cocar de guerra. Acrescentou que, antes de ir para uma batalha, ele deveria jogar terra sobre o cavalo e um pouco sobre o próprio corpo e cabelo. Assim, jamais seria morto por uma bala ou pelo inimigo.

 

Enquanto flutuavam, o homem e seu cavalo eram constantemente atacados por um inimigo invisível. As balas e flechas sumiam quando se aproximavam deles, e nunca conseguiam atingir o alvo. De vez em quando, o homem era puxado para trás, como se o seu povo não quisesse que ele prosseguisse, mas ele sempre conseguia se livrar e continuava em frente. O grito de uma águia trouxe Crazy Horse de volta de seu sonho.

 

No livro “Crazy Horse and Custer”, de Stephen Ambrose, há uma descrição que retrata bem os cuidados que o guerreiro Sioux tinha, antes de participar de uma batalha:

 

“Ele se preparava de um jeito especial, da maneira como lhe contaram em sonho... Colocava uma pedra pequena atrás da orelha e uma simples pena de águia nos cabelos; usava terra vermelha para pintar uma linha em ziguezague na testa e do lado do nariz ao queixo. Finalmente, jogava poeira sobre o cavalo, os cabelos e o corpo. Estava pronto...”

 

No dia 5 de setembro de 1877, depois de resistir o quanto pôde aos apelos de seus próprios companheiros para viver numa reserva, fez um acordo com o governo americano para se entregar. Era uma das últimas tribos a resistir ao cerco militar. A sua rendição foi uma das ações mais espetaculares que já se presenciou. Quem assistiu deixou registrado o feito em depoimento comovente. Em fila dupla, guerreiros, mulheres e crianças surgiram em marcha pelas planícies do Forte Robinson, a noroeste de Nebraska, próximo à fronteira com Dakota do Sul. Tendo Crazy Horse à frente, os guerreiros depositavam as armas enquanto se aproximavam da missão militar americana. Crazy Horse foi levado para dentro do forte, com a promessa de que iriam conversar e estabelecer as condições da rendição.

 

Mais uma vez a traição e a mentira se fizeram presentes. Inocentemente, o guerreiro se deixou levar para uma armadilha: a sala era na verdade uma prisão, e ao perceber as barras de ferro da cadeia, Crazy Horse reagiu, puxou duas facas que mantinha sob o cobertor e partiu para o lado de fora. Foi segurado por companheiros seus, oportunidade em que um soldado traiçoeiramente enfiou uma mortal baioneta em suas costas. Fez-se cumprir a visão: seria morto nos braços do próprio povo.

 

O seu corpo foi levado pelos pais para as planícies, para ser enterrado longe do local onde assassinaram o filho. Ninguém até hoje jamais soube o local exato onde foi enterrado.

 

Crazy Horse jamais se deixou fotografar. Dizia que a fotografia rouba a alma das pessoas. Em sua homenagem, o Forte Robinson ergueu um monumento, em cuja placa colocaram os seguintes dizeres: “Chefe Crazy Horse. Oglala Chefe-Guerreiro da Nação Sioux, morto próximo a este monumento em 5 de setembro de 1877. Um grande chefe de caráter heróico. Lutou até o fim para garantir a terra nativa para o povo indígena”.

 

Dizeres generosos, mas tardios.


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