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O desemprego é uma farsa

Existe uma contradição no mercado de trabalho teresinense que me deixa tonto. Dizem as manchetes de jornais que o desemprego campeia, assombrando as famílias. Isso pode ser constatado na cada vez mais frequente procura por vagas, concursos e oportunidades diversas nas empresas locais. São pessoas que topariam fazer qualquer coisa, desde que tivessem as suas carteiras assinadas. Qualquer coisa, repito, porque para trabalhar não precisa ter uma especialização, um interesse em um foco determinado do conhecimento, mas qualquer coisa ajuda, leva um dinheirinho para casa e oferece uma garantia, embora temporária. Os que pedem “qualquer coisa”, é claro, não demorarão muito no emprego, porque haverá sempre aquela oportunidade de ganho adicional imperdível que os farão largar o emprego e dedicar-se ao Seguro-Desemprego – uma benesse federal.

 

Pois bem. Quero acreditar que a responsabilidade sobre a falta de preparo das pessoas que buscam emprego no mercado de trabalho vem da deficiência no ensino fundamental. Mas, se assim fosse, muitos empresários de sucesso não estariam exibindo as suas garras porque, como se sabe, são poucos os que atingiram níveis elevados na escala educacional. Além do mais, alguns que chegaram a receber diplomas não estão muito preocupados com a formação educacional clássica, mas com a experiência na função e com as referências dos lugares por onde o pretendente alcançou tamanho conhecimento.

 

Dessa forma, quero acreditar que essa falta de preparo dos que buscam emprego venha da pouca oportunidade que a família do pretendente teve na vida, para abrir a possibilidade de induzi-lo ao mercado com um bom conhecimento. Mas se assim fosse, pessoas que saíram do seio das favelas não se destacariam, e isso não condiz com a verdade. O fato é que, hoje, uma das maiores dificuldades encontradas pelos empresários é incluir entre os seus colaboradores pessoas que detenham o conhecimento. Vejamos um caso interessante, focado no setor de restaurantes.

 

Hoje em dia, abrir um restaurante não é muito difícil. Basta um terraço amplo ou um quintal com frondosas mangueiras, algumas mesas e cadeiras, uma cozinheira conhecida e alguns parentes que não estavam fazendo nada para se iniciar os serviços. Eu vejo muito esse tipo de cena nos arredores de Teresina. O serviço é despojado, relaxado, sem muito compromisso com as regras de atendimento. Basta que a cerveja esteja gelada e que o tira-gosto tenha um tempero especial para a freqüência subir assustadoramente. Não somos exigentes, na hora de consumir, por isso não nos importamos que o dono do estabelecimento tenha sido a vida inteira um funcionário público e que agora se dedica à área de alimentos e bebidas. Aqueles que seguem mantendo a clientela acabam por fazer o seu empreendimento crescer, às vezes com a ajuda do SEBRAE, de bancos ou de um sorriso carismático, e vão se firmando como podem. Quando crescem profissionalmente, começam a considerar que o local está pequeno e passam a procurar um ponto um pouco mais confortável. Investem na reforma, pintam com as cores de alguma cerveja, colocam placas luminosas também marcadas e abrem as portas. Dessa vez, para um público diferenciado, porque agora não atingirá mais o vizinho, e sim uma clientela em busca de um bom lugar para entreter-se e divertir-se, além, claro, de deliciar o que espera de uma boa comida.

 

Algumas vezes, empreendimentos desse tipo crescem em cima de uma única explicação: nós, teresinenses, não nos importamos com atendimento. Como eu disse, o importante é que a cerveja continue gelada e o tira-gosto temperado. Nos bastidores, porém, a história é outra. Os cozinheiros não têm técnicas de uso de utensílios adequados, porque a cozinha não é industrial. Soma-se a isso o despreparo em relação ao manuseio e armazenagem de alimentos, fluxo de mercadorias, além de conhecimentos mínimos sobre elaboração de cardápio. No salão, o atendimento segue improvisado, com garçons despreparados não porque querem, mas porque nunca tiveram a oportunidade de obter o conhecimento necessários às técnicas de atendimento, abordagem do cliente, postura à mesa, elegância no caminhar, destreza ao segurar uma bandeja. Mas quem se importa com isso? Quem quer saber se os pratos são adequados ou os talheres resistentes? Por que o toalete precisa estar impecável, se passamos ali apenas alguns minutos? Soma-se a isso o material que vai à mesa, como toalhas, galeteiros, guardanapos e os próprios cardápios, geralmente surrados e engordurados. O fato é que, na hora de conseguir um emprego, o pretendente faz qualquer coisa para estar registrado em carteira. Como esses pequenos empresários da alimentação não conseguem pagar salários condizentes com a função, aceitam pessoas que não têm experiência nem conhecimento do ramo, perpetuando e multiplicando um serviço cada vez pior ao setor de receptivo da cidade.

 

Por outro lado, encontram-se no mercado empresários que se dedicam ao ramo da gastronomia desde que se entendem na vida. Esses possuem uma visão bem mais apurada, percebendo a importância de receber bem os seus clientes. Quando buscam profissionais para compor os seus quadros, defrontam-se com uma triste realidade: não há profissionais no mercado. É onde chega a contradição que me deixa tonto: o desemprego campeia nas manchetes de jornais, mas não existem profissionais disponíveis no mercado que dominem as funções solicitadas. A justificativa do “faço qualquer coisa” não pode ocorrer em um meio consciente da importância do bom atendimento. O que falta, em resumo, é que as pessoas que buscam emprego deveriam interessar-se em fazer cursos. O SESC, por exemplo, oferece cursos de atendimento em várias áreas, cobrando taxas que variam de R$ 5,00 a R$ 10,00 – muito menos do que uma saidinha no final de semana. O resto é entender que a busca apenas pelo salário no fim do mês pode terminar em muito pouco tempo.


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