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Espumante ou Champagne?

Não existe nenhuma diferença entre vinho espumante e champagne. Tanto a champagne como o espumante são obtidos por uma segunda fermentação alcoólica. O termo espumante, ao invés de champagne, é utilizado para indicar que este tipo de vinho é produzido fora da região de Champagne, na França.

 

Champagne, prosseco ou espumante?
Os espumantes são conhecidos desde a antiguidade. Há relatos que os imperadores romanos adoravam vinhos frisantes, que produziam espuma. Podemos supor que se tratava de vinhos que espumavam sem tanta pressão, visto que os vasilhames eram de madeira e terracota, que não podiam propiciar a pressão caracteristica dos atuais espumantes.

No século XVI (1596), Andrea Bacci, médico e botânico romano, publicou De Naturali Vinorum História et de Vinis Italiae Libri Septem, que pode ser considerado o primeiro tratado orgânico de enologia. Entre as inúmeras informações sobre usos e costumes ligados ao vinho, em especial uma diz respeito à bebida que produzia borbulhas. Tudo nos leva a crer que já existia, por volta de 1596. Bacci escreveu em determinado momento de sua obra sobre uma bebida com gosto que “lanceta a língua”. Somente o vinho frisante seria o causador de tal percepção e análise.

Neste período começou a difusão da rolha de cortiça como solução para fechar as garrafas. No fim do século XVII, Don Pierre Pérignon, frade beneditino, encarregado de produzir os vinhos na adega da Abadia de Hautvillers, em Champagne, na França, aproveitou as facilidades de vedação através do uso da rolha e usando as robustas garrafas da época de 1668 a 1715, obteve o primeiro espumante da história. Esse vinho com borbulhas fez um rápido sucesso na corte de Luiz XV e Madame Pompadour, amante do rei que marcou um célebre momento quando afirmou que essa bebida frisante tornava as mulheres mais bonitas. A partir de então o novo vinho agradou e sua trajetória ocupou os melhores lugares, transformando-se na bebida que simbolizava luxo e nobreza.

Entre quedas e evidências, o Champagne marcou a história e seu auge aconteceu na Belle Époque, quando se desenvolveu um novo método de espumatização, o das grandes tinas. A idéia veio de um enólogo francês chamado Maumené, que em 1858, detalhadamente descreveu um aparelho produtor de espumas batizando-o de Afroforo. Outros participaram dessa experiência, entre eles o professor Frederico Martinotto, diretor da Stazione Enológica de Asti, na Itália. Surgiu assim um método prático de produção que só foi colocado em prática em 1907, pelo engenheiro Charmat, cujo nome foi concedido ao processo que hoje se utiliza para uma fermentação em cubas.

Até o início do século os espumantes eram em geral doces. A tendência do brut, do seco é relativamente nova, surgiu por volta de 1846, quando os ingleses resolveram consultar um produtor para produzir um espumante sem açúcar, o que foi imediatamente recusado, porém aos poucos a idéia foi plantada e deu resultados. Os poucos produtores do brut na época, tinham o mercado certo na Inglaterra, que chamava o brut de english cuvée. A França e outros países continuavam consumindo a bebida frisante doce, sendo completamente consolidada somente no século XX.

A produção do espumante se espalhou da França para Alemanha e Rússia (o czar Alexandre II mandou fazer o espumante numa garrafa de cristal puro – surgiu a primeira cuvée de prestige), tendo início na Itália por volta de l856, na região de Canelli, por esforço e determinação de pioneiros como Carlo Gancia, que utilizou o método clássico para produzir o tão famoso Asti Spumante.

A região de Champagne deu à bebida frisante o nome. É um local especial, a leste de Paris (todo mortal que se apaixona deve visitar). É uma região exclusivamente dedicada a um único produto de luxo – o champagne. Os moradores de região (Rheims, Épernay etc), são chamados de champenois e sabem que só eles podem produzir o maior espumante do mundo, tornado-se única a região de Champagne por ter imensa quantidade de caves escavadas em solo de calcário (existem mais de 200 km de túneis sob as cidades de Rheims e Épernay). A região é perfeita  para armazenagem (mais de 600 milhões de garrafas) e tradicionais em seu terroir peculiar, onde num jogo de relações públicas datado dos séculos passados o vinho é o mimo das personalidades. Atualmente ocupa o destaque em grandes festas, eventos, comemorações entre os vips e estrelas.

Assim sendo, os casamentos, onde as noivas são as princesas por um dia, deve ser pontilhado com esse vinho maravilhoso, cheio de história e charme.

Diante de tantos detalhes de nomes e rótulos que envolvem a mesma garrafa, as mesmas borbulhas, mas com classificações diferentes no mundo todo, surge a necessidade de entender um pouco mais, para não errar na escolha da bebida que vai ser a marca do evento, por sua personalidade e destaque comemorativo e elegante.

O bom champagne é produzido na Região de Champagne, na França, essa singularidade faz parte de uso exclusivo da região. Atualmente existe uma polêmica para que o uso do nome Champagne possa estar em outros vinhos espumantes fora da região, mas isso é briga para os champainoses e o resto do mundo. Nós simplesmente observamos e brindamos, saboreando os mais diversos exemplares!

Na Austrália (inclusive Tasmânia), Nova Zelândia, Califórnia, no sul da Inglaterra, no Brasil, são produzidos vinhos bastante parecidos com os de Champagne (uvas Chardonay – responsável pela estrutura, Pinot Noir – pelo corpo e Pinot Meunier – pela exuberância) que são chamados de espumante.

A resposta da Espanha ao espumante é a cava, a maioria da região de Penedes (Freixinet Negro é um negócio de bom). A Alemanha tem o sekt (geralmente leve e doce). A Itália exporta os moscato, doce de teor alcoólico baixo, muito conhecidos como Asti. Também temos o Prosseco seco, o nome da uva dá o nome ao espumante. Então temos o spumante Prosseco. Outro espumante italiano adocicado é o lambrusco, que pode ser tinto o branco e também a variedade da uva dá o nome ao vinho.

Para entender a boca, o gosto, basta guardar algumas classificações quanto ao açúcar, a terminologia é uma tanto confusa. Natura não tem açúcar algum, gerando uma boca ausente de qualquer gosto doce, o extra-brut é o estilo seco tem até seis gramas de açúcar, que também e quase imperceptível ao paladar, o brut tem 6,1 e 15 g/a dando um pequeno toque de docilidade, não tão ácido e seco como nos dois anteriores. O seco ou extra dry é levemente menos seco, tem 15,1 a 20 g/a, já caminhado para boca mais equilibrada, o demi-sec de 20,1 a 60 g/a, tendo uma boca já meio-doce e o doce ou doux acima de 60,1. Quando falo de açúcar, trata-se do açúcar nativo, contido no mosto (suco fermentado que gera os vinhos).

Não é muito simples, mas requer concentração e disposição para pesquisar, ter uma boa consultoria para adquirir o espumante certo. Tudo está na mesma garrafa, mas nem tudo é o mesmo produto. Não importa ser champagne, cava, spumante, espumante, prosseco, asti, sekt, enfim, o mais importante é que a festa seja um sucesso e que todos possam se lembrar, que o vinho era maravilhoso.  Sendo com isso a assinatura do evento, marcando de forma ímpar o seu momento especial.
 
Fonte: Catia de Melo Silva
Membro da Association de La Sommellerie Internationale – ASI

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DICAS DE COMO SERVIR ESPUMANTE:

Prepare o espumante

  • Primeiro lugar, espumantes se servem gelados a cerca de 6 graus.
  • Na prática coloque o espumante na geladeira umas 4 horas antes de servir. Eu prefiro colocar no dia anterior.
  • Nunca sacuda um espumante antes de abrir. Primeiro porque vai perder cerca de 20% da bebida e sujar tudo em volta, segundo por que as bolhas são parte fundamental da bebida e você perde mais da metade delas se sacudir.
  • Espumantes se servem em taças cumpridas e finas. As tradicionais taças baixas e largas não são a melhor opção.
  • Deixe uma taça ao seu lado antes de abrir, para caso o espumante resolva começar a sair sozinho.
  • O Espumante se toma como entrada, mas pode ser tomado com a refeição como um Vinho Branco normal.

Abra o espumante

  • Para abrir primeiro retire a capsula, que é o involucro que cobre a rolha. A maioria dos espumantes tem uma fita que facilita esta retirada.
  • Segundo, retire a armação metálica que prende a rolha. Sempre a uma ponta torcida que deve ser desenrolada e ai a armação se abre e fica fácil tira-lá.
  • Terceiro. Não faça força. Segure o gargalo com a mão esquerda e ponha a mão direita na rolha. Aperte a rolha e gire na sentido horário. È ISSO. Você gira a rolha e ela se desprende do gargalo.
  • Depois de girar a rolha você empurra ela para fora. Ela voa, faz barulho e é uma festa.

Sirva o espumante

  • Para servir, primeiro incline a taça e derrame um pouquinho do espumante. A taça esta quente e ele borbulha muito.
  • No segundo movimento, com o fundo da taça já gelado, encha a taça até uns dois terços, ou um pouco mais da metade.
  • Não encha a taça até o final. O espumante esqueta muito rápido e você perde os aromas na hora de tomar.
  • Segure sempre a taça pela haste. Por isso que ela é bem comprida, para não esquetar o espumante.
  • Coloque o espumante em um balde com gelo, e deixe um guardanapo de pano sobre o gargalo.
  • Lembre-se que quando for sevir de novo a garrafa estará molhada. Para isso serve o guardanapo.
 

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