Por volta do ano 1500 a.C., em plena Idade do Bronze, os copos de vidro já se haviam vulgarizado. Antes, bebia-se por púcaros de barro e, em certas ocasiões cerimoniais, por taças de ouro. Contudo, a técnica de fundir uma substância vítrea de modo a revestir objetos sólidos havia sido descoberta muito tempo antes: por volta de 4000 a.C. Foi provavelmente no Egito que primeiro surgiu a idéia de um vaso oco de vidro. Foi feito mergulhando-se um saco de pano com areia num vaso com vidro em fusão, modelado posteriormente, rolando-o sobre um banco de pedra liso. Quando o vidro arrefecia era só retirar o saco. Esta técnica espalhou-se por todo o Oriente por volta de 1200 a.C. Já então se soprava o vidro através de um tubo oco de metal, uma idéia nascida no século I a.C. na Síria. A técnica do sopro difundiu-se pelo Império Romano, tendo até os nossos dias sobrevivido um elevado número de canecas romanas e pequenos frascos para perfume. A arte do vidro sobreviveu à queda do Império através dos vidreiros da Renânia. Os copos de vinho de vidro foram sempre artigos de luxo até o século XVIII.