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Ser hétero: um exercício de paciência.

De nada adianta sair por aí alardeando pra todo mundo que você gosta de mulher, e que mulher é um negócio bem bolado, ou que Deus foi genial quando esculpiu pra o homem essas irresistíveis deusas do amor. Quando o assunto é gostar, a questão se torna muito mais delicada do que parece e não se limita a ser predador, ter tesão no mulherio ou admirá-las peladinhas como vieram ao mundo. Acho bom você provar que gosta, por que gosta e como gosta. É nesse ponto que o ofício de gostar se torna muito difícil. E elas jogam duro, sem dó nem piedade.

O livro intitulado Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor começa com uma frase verdadeira. Não somos melhores nem piores do que as mulheres. Somos diferentes, dizem os autores americanos Allan e Bárbara Pease. Compete à mulher e ao homem administrar as diferenças, entendê-las e aceitá-las. Se é fácil ou difícil, depende da capacidade de cada um. E do querer, creio eu.

Um dia desses, circulou na Internet o que pensa um fotógrafo sobre o assunto Segundo depoimento dele, o homem que não tem sensibilidade para seduzir uma mulher várias vezes no dia, e que não tem paciência para entender seus queixumes, esse homem não gosta de mulher, ele gosta apenas de fazer sexo. E continua: gostar de mulher é mergulhar no seu universo; é cultuar a sagacidade feminina, sua intuição e seu sorriso. É se tornar devoto do corpo feminino, dos cabelos e dos seus seios. Trair, nem pensar. E arremata com o trecho de um poema de Vinícius de Morais:Para viver um grande amor, é necessário ser de sua dama por inteiro.” Esse fotógrafo está fazendo média com o mulherio, ou estou enganado?

Verdade ou não, ele disse também que manda flores diariamente pra mulher e que esse mimo é só pra vê-la sorrir. Fiz as contas e vou sugerir que ele abra uma floricultura. E foi mais além. Declarou que não está preocupado com a quantidade de mulheres que abateu ou que pode abater. O que interessa mesmo é a qualidade do sexo que faz com a parceira. E concluiu dizendo que não se preocupa com a penetração no corpo da namorada, e sim com a penetração na sua alma, na sua personalidade, no seu jeito de ser. Um exemplo de hétero!

Se for realizada uma pesquisa entre elas, acho que o resultado levará boa parte dos machistas militantes a nocaute. Na visão das mulheres, não basta ser hétero, tampouco ocupar a pole position do atletismo sexual. Ele tem que ser sensível, observador e muito paciente, três dos mais lúdicos ingredientes exigidos pela mulherada. De acordo com os observadores de plantão, entre os quais eu me incluo, grande parte das mulheres sempre deixará escapar alguma insatisfação diante do homem. Mesmo assim elas gostam. Choram pela falta de romantismo, esperneiam quando o hétero admira a bunda de outra, se revoltam porque o hétero não passa a noite olhando a lua e, numa atitude belicosa, fazem greve sexual de duas horas. Mas, logo depois se acalmam. Ufa!

A qualidade da relação hétero é determinada pelo histórico cultural de ambos, acredito. No momento da paquera, por exemplo, o homem quer a conquista, já a mulher busca a posse. O homem é pragmático e a mulher é detalhista, sem pressa. Para comprar sapatos num Shopping, por exemplo, ela experimenta doze pares na primeira loja, mais dez na segunda, e outros dez na terceira. Depois desse périplo, ela volta à primeira loja e compra aquele primeiro par de sapatos que havia experimentado. Nesse vai-e-vem, se passaram três horas e a pressão arterial do hétero alcança 20 por 14. Sugiro ao hétero vítima desse desleixo, da próxima vez esperar sua musa degustando chopes num barzinho de sua preferência. Garanto que ela vai chegar descabelada, cheia de sacolas, mas sorridente e muito linda.

 

Poderia ser diferente essa espécie humana que, de tão especial, é capaz de preparar uma pessoa durante nove meses na barriga? Óbvio que não. Mas o amor acaba, penso eu. É cíclico, evolutivo. Às vezes, acaba nos mesmos botecos e bares onde começou, pra recomeçar em outros lugares e a qualquer momento acabar. Sejam quais forem os pecados do hétero.


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