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Desafios da humanidade no século 21

No momento em que atingimos a marca dos 6,5 bilhões de indivíduos espalhados pelo planeta, chegou a hora de o homem rever o seu papel na sociedade, ao invés de só pensar na reprodução humana em detrimento da salutar prática do orgasmo, por exemplo. O momento exige não só repensar, mas também um reposicionamento diante de alguns males, como a concentração da renda, a violência crescente, o desrespeito ao meio ambiente, o descontrole demográfico, o desemprego, e a fome, esse sim, um dos maiores flagelos da humanidade. Problemas que nem o capitalismo nem o socialismo conseguiram resolver a contento.

As economias crescem, mas esse dado não tem representado um indicador de absorção de mão de obra e, ao que me parece, aí reside o desafio maior da sociedade moderna, inclusive dos países do Primeiro Mundo que já começam a discutir o assunto. Exemplo é o continente europeu, cujo PIB no período de 1996 a 2007, se não me engano, cresceu 78% e a geração de emprego estacionou em 14%, segundo a Revista VEJA. Sem falar na recente crise no Velho Continente que está tirando o sono de muita gente mundo afora. A violência na França cresceu 25% em 2010, comparativamente com 2009, e o desemprego na Espanha em março chegou a 23%, por exemplo. A Grécia, a Itália, entre outros, também andam de cuia na mão.

O Brasil possui uma das mais perversas distribuições de renda, em que pese alguns lampejos de melhora nos últimos anos. Essa é a razão pela qual esse cenário geral contém alguns ingredientes explosivos para o país, a exemplo do avanço tecnológico, do aumento dos índices de longevidade e do crescimento populacional. O primeiro elimina mão de obra, o segundo mantém o indivíduo ativo torrando a paciência da gente e o terceiro lança multidões de desdentados disputando a sobrevivência no mercado de trabalho, a maioria sem qualificação. Quanto a esse último, a Igreja Católica tem culpa direta porque, além de condenar até um inofensivo gesto solitário, nem a camisinha é aceita. Só nos resta, então, disputar com os ratos as olimpíadas da reprodução.

Seria ingenuidade pensar que este assunto não esteja carregado de ampla complexidade, cuja solução poderia ser comprada na primeira esquina da Avenida Brasil. Mas não sou idiota a ponto de acreditar que Dilma Rousseff vai transformar o Brasil num país de classe média, como foi dito no dia da sua posse. Gostaria até que esse devaneio fosse possível, mas ela terá que trocar Guido Mantega por Uri Geller, aquele ilusionista que andou entortando garfos e colheres com um sopro.

Ultimamente, tenho andado muito pessimista quanto aos desafios da humanidade. Em relação ao nosso Brasil varonil, então, me vejo afundando num poço de areia movediça. E nada contribui para que eu me sinta diferente, tampouco a nossa briosa classe política, da qual não sinto nenhum orgulho. Acho, inclusive, que vamos continuar um país sem projeto, habitado por gente descompromissada com o futuro, onde é comum a prática do salve-se quem puder.

 Que Deus tenha piedade de nós, amém.


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