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A execução sumária do idioma pátrio

Não sei se estou sofrendo do mau da intolerância ou se é um surto de burrice. Nosso idioma tem se sujeitado a mudanças de grafia, desuso de palavras e o surgimento de outras. Inclusive, há uns dois anos passamos por uma reforma ortográfica, com o hífen, o trema e assentos caindo em desgraça. Até aí, nada demais. Mas, o que acho hilariante são as “gatinhas” com suas frases exóticas, mais parecidas com um dialeto tribal. Exemplo: “Se você quiser viajar, eu super deixo”. “Estou fazendo um filé meio que no automático”. Outra: “Vou pro colégio meio que com preguiça”. Ou então: quero uma blusa tipo não sei bem o modelo ainda.

 

Se alguém perguntar se ela está namorando, a resposta é: Assim...! Meio que mais ou menos. Ou então: você costuma se maquiar? Resposta: Assim...! Depende meio que da pressa. Vale observar que o “assim” sempre é seguido de uma pausa. Na seqüência, ela acaricia levemente os cabelos e completa a resposta.

 

E o uso das abreviações nos e-mails? Exemplos: também = tb; saudações = sds; beijos = bjs; porque = pq; não = n; aniversário = niver; refrigerante = refri. E por aí vai. Volta e meia me pergunto se esta geração que nos sucede é vítima de uma estranha mutação genética, ou será mesmo a imposição da pressa e da simplificação geral por que passa este início de século?

 

No edifício onde moro, a população pós adolescente supera a 3ª idade do ponto de vista quantitativo. Quase sempre ouço longos diálogos carregados de complexidade específica. Exemplo:E aí”? Resposta:Na boa”, com o dedo polegar em riste. Outra: “Quer?”. Pergunta ao amigo, a quem foi oferecido um chocolate. “Falou”. O amigo aceitando a gentileza. Certo dia, meu vizinho de andar foi bem mais criativo. Demonstrando preocupação com o colega que levou um tombo na quadra de esportes, perguntou:Legal?” Resposta: Ôôh! Esse estranho grunhido ”Ôôh” sofreu um reforço com a mexida dos ombros.

 

Ultimamente, surgiu a expressão Tô de boa. Será uma corruptela de Estou bem, ou uma variação de Tô na boa, como diziam os hippies? Eles também tinham uma forma singular de comunicação, muito embora criativa porque recorriam ao uso do verbo. É só lembrar de expressões como “falou, brother”, “descolar um rango”, “levar um lero”, “descolar uma grana”, “descolar um pisante”, “entrar numa depra”, entre outras.

 

Fui.

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